Páginas

quarta-feira, 28 de março de 2012

O conto fantástico: Tudo que você quiser, você terá...

Peguei me celular e liguei para a rádio, pois era  meu sonho: conhecer o Caribe!
- Oi!! Você conseguiu, foi o primeiro a ligar aqui na rádio Disney, a rádio que te ouve!
- Uhuuull - não estava acreditando, eu consegui!!!
- Qual o seu nome?
- Sou o Peter.
- Peter, você ganhou uma viagem com tudo pago para o caribe.
- Ai caramba... Nem tô acreditando!
- Parabéns Peter!
- Ai, muito obrigado mesmo, era o meu sonho.
- Que ótimo, eu e a equipe da Rádio Disney ficamos felizes em tornar seu sonho realidade!
- Brigado, brigado mesmo!
- Magina, beijo.
- Beijo.
" Caracaaaaaa... eu vou mesmo pro Caribe!"
As passagens e a documentação do hotel chegaram depois de 3 dias e eu iria em 2 semanas para o Caribe!
o táxi já estava me esperando. Peguei minhas malas, tranquei a porta e entrei no carro. Me perdi em pensamentos e quando percebi já estava na frente do aeroporto.
Paguei o taxista e entrei.
Passei pelo check-in e fiquei aguardando uns 20 minutos. Chamaram meu voo e entrei no avião. A viagem foi tranquila, porém longa.
Cheguei no hotel e já senti um clima havaiano, mas misterioso...
Me instalei e fui conhecer o Caribe, afinal era o meu sonho.
Avistei uma barraquinha que vendia mapas para ' A aventura mais mágica de TODAS' !
- Oi, quero um mapa desses!
- Claro, mas só um aviso: existe apenas UM mapa que é verdadeiro.
Não dei muita atenção, comprei e fui embora.
No dia seguinte, fui seguir o mapa, mas o que eu achei estranho foi que todas as pessoas que estavam com uma mapa estavam indo na direção oposta à minha, mas mesmo assim segui o mapa...
Era uma trilha enorme e difícil de seguir. Quando cheguei perto de um abismo, vi uma luzinha pequenininha, cheguei perto e ouvi uma voz baixa, aguda e calma:
- Pule e ache uma pedra azul e brilhante, com ela, tudo que você quiser, você terá.
De repente a luz desapareceu e eu fiquei confuso. Fui até a beirada do abismo e vi que não era tão alto, pois dava para ver o fim, então, pulei, com um pouco de medo, confesso, mas quando estava chegando perto do chão, senti que flutuava... olhei para baixo e vi que estava a centímetros do chão. Achei estranho e legal ao mesmo tempo. Olhei ao redor o logo vi a tal pedra, não tinha nada ali, além da pedra. Peguei - a, era linda! Fiquei olhando por uns segundos e ouvi aquela voz novamente, mas agora mais alta e com eco:
- Tudo que você quiser, você terá.
Apertei a pedra e desejei voar. Quando abri os olhos estava voando...
"Fui eu, fui eu que comprei o mapa certo!"
E em toda a sua vida teve tudo o que queria... Nunca ninguém soube dessa pedra, muito menos o que ela fazia, só ele...

sexta-feira, 23 de março de 2012

Conto Fantástico: O homem cuja orelha cresceu...

Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse cansaço, eram 11 da noite, estava fazendo hora extra. Escriturário de uma firma de tecidos, solteiro, 35 anos, ganhava pouco, reforçava com extras. Mas o peso foi aumentando e ele percebeu que as orelhas cresciam. Apavorado passou a mão. Deviam ter uns 10 centímetros. Eles moles, como de cachorro. Correu ao banheiro. As orelhas estavam na altura do ombro e continuavam crescendo. Ficou só olhando. Elas cresciam, chegavam à cintura. Finas, compridas, como fitas de carne, enrugadas. Procurou uma tesoura, ia cortar a orelha, não importava que doesse. Mas não encontrou, as gavetas das moças estavam fechadas. O armário de material também. O melhor era correr para a pensão, se fechar, antes que não pudesse mais andar na rua. Se tivesse um amigo, ou namorada, iria mostrar o que estava acontecendo. Mas o escriturário não conhecia ninguém a não ser os colegas de escritório. Colegas, não amigos. Ele abriu a camisa, enfiou as orelhas para dentro. Enrolou uma toalha na cabeça, como se tivesse machucado.
Quando chegou na pensão, a orelha saia pela perna da calça. O escriturário tirou a roupa. Deitou - se, louco para dormir e esquecer. E se fosse ao médico? Um otorrinolaringologista. A essa hora da noite? Olhava o forro branco. Incapaz de pensar, dormiu de desespero. Ao acordar passou a mão nas orelhas e elas estavam normais. Pensou que fosse um sonho ou coisa parecida. Então, foi para o trabalho e seguiu sua rotina normalmente.
De tarde encontrou um conhecido e cometou sobre o assunto, mas ele levou na brincadeira e mandou - o procurar um psiquiatra.
Quando o sol estava se pondo sentiu a cabeça pesada de novo; colocou a mão nas orelhas e elas estavam enormes novamente.
Ficou super preocupado e apavorado. Correu para a pensão de mesmo jeito que estava no dia anterior. Quando chegou, fechou a porta e começou a pensar no que estava acontecendo. Foi para o espelho e quando viu tinha um número de telefone com a legenda: 'Ligue quando chegar!' Mas quem teria entrado lá? Quem escreveu aquilo e como?
Ligou por muita curiosida e uma mulher com a voz muito fina atendeu:
- Oi!
- Oi, quem é?
- Aqui é da companhia de feiticeiros!
- O QUE??? COMO ASSIM???
- É isso mesmo! Você é o Alfredo que esta com a orelha grande?
- Sou! Você sabe porque estou assim?
- Porque sem querer joguei um feitiço em você!
- Eu não acredito que você é um feiticeira!
- Eu posso provar!
- COMO??
Em um piscar de olhos a feiticeira apareceu no meio do seu quarto.
- COMO VOCÊ FEZ ISSO??
- Sou uma feiticeira! Acredita em mim agora?
- Mais ou menos... quer dizer... SIM!! É que isso parece impossível!
- Eu sei, mas fazer o que, né?
- Vou defazer seu feitiço.
- Brigado, isso já ta me enchendo!
- HA HA HA HA! Desculpa mesmo!
Pegou sua varinha e desfez o feitiço... Foi embora como se nada tivesse acontecido, e eles nunca mais se viram...

quinta-feira, 8 de março de 2012

A notícia: Livres das sacolinhas

O uso das sacolinhas têm sido diminuido a cada dia nos supermercados, quitandas e lojas. Toda população da região de Mogi das Cruzes está aprendendo a manusear as famosas sacolas reutilizáveis, que além de facilitar na compra, ainda ajuda o planeta. Esse  acordo foi aprovado em 25 de janeiro de 2012 em todo o município.
As sacolinhas plásticas facilitaram a vida do consumidor; "Já estávamos acostumados a usá-la, já fazia parte da nossa rotina!". Mas a população não respeita o planeta e o próprio bem estar e as descartam em lugares não apropriados. Elas demoram até quinhentos anos para se decompor. Portanto os empresários de supermercados se reuniram e decidiram banir as sacolinhas para o bem de todos.
"Eu achei muito legal esse acordo!" - Diz Dona Nair (50).
Participe da enquete: Sacolas plásticas ou reutilizáveis?

O conto: Cadê o andaime?

Ele se encontrava sobre a estreita marquise do 18º andar. Tinha pulado ali a fim de limpar pelo lado externo das vidraças das salas vazias do conjunto 1801/5, a serem ocupadas em breve por uma firma de engenharia. Ele era um empregado recém contratado da Panamericana - Serviços Gerais. O fato de haver se sentado à beira da marquise com as pernas balançando no espaço, se devera simplesmente a uma pausa para fumar a metade do cigarro que trouxera no bolso. Ele não queria dispensar esse prazer misturado com o trabalho.
Quando viu o ajuntamento de pessoas lá em baixo, apontando mais ou menos em sua direção, não lhe passou pela cabeça que pudesse ser ele o centro das atenções, então, continuou fumando e observando o movimento da cidade grande, até que:
- Ei, moço! Ei, moço! O que você está fazendo ai?! - pergunta uma mulher loira e jovem.
Ele continua olhando a paisagem achando que não fosse com ele, mas a mulher continua gritando. Até que ele olha para baixo e vê que o pequeno ajuntamento de pessoas tornou-se uma multidão enorme! Fica assustado e grita:
- É comigo??
- Mas é claro, né?! - Grita outra mulher, atraindo mais gente ainda.
- Eu estou bem. Só estou no meu intervalo de trabalho. Limpo essas vidraças aqui! - diz, apontando para as brilhantes e reluzentes vidraças.
-Mas como você vai descer daí?
- Com o meu... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! Cadê o meu andaime?
- Alí! - uma mulher aponta para o andaime, que está do outro lado do prédio.
- E agora?! Como eu desço daqui?? - grita desesperado!
- Siga a marquise até chegar ao andaime! - grita um homem.
- Mas e se eu cair?
- Você não vai! - grita o mesmo homem.
Ele vai indo devagar e sentado até chegar ao andaime. Sobe e vai descendo devagar; quando chega lá embaixo todos aplaudem.
No mesmo instante percebe que esqueceu TODO o seu material de trabalho na marquise do 18º andar.




Comentem... Beijos

A critica social: Saúde Pública

Notícias sobre a saúde pública têm sido muito comentadas nesses dias, mas, se você pensa que são boas está muito enganado!
As pessoas estão precisando de tratamento sério e as enfermeiras, médicos e assistentes as tratam como se fossem um objeto, como se já não bastasse aguentar toda a dor e sofrimento que estão sentindo!
Além do tratamento, também existem as filas de espera que, eu sei, é meio impossível atender todos ao mesmo tempo, mas em alguns casos as pessoas esperam meses para uma consulta ou até coisas mais importantes!
Outra coisa que a Rede Pública de Saúde não tem são VAGAS. Então quer dizer que se eu estiver com um problema grave de saúde vou ter que esperar na fila??? Isso é um absurdo! E não acontece só nos hospitais públicos, também acontece nos particulares, o que é bem pior, pois você paga para ser tratado desse jeito! 


Comentem.... Bjos :)

quarta-feira, 7 de março de 2012

Oii

Esse blog foi feito para postar alguns contos que eu faço nas minhas aulas de Técnicas de Redação com a professora Rose! Vou postar o primeiro conto daqui a pouco! Espero que gostem... 
Ahhh... respondam a enquete a baixo para eu saber a opinião de vocês!
Beijos
Domi :)